'Me joga no Google, me chama de pesquisa' foi a sensação das festas do interior paulista, isso antes mesmo de cair nas graças da web. O hit é das irmãs paranaenses Ana Elisa e Mariana que não tem CD nas lojas, mas já fazem o maior sucesso no YouTube e ainda agradecem por baixarem suas músicas.

Veja a pequena entrevista que elas deram a Felipe Zmoginski do blog Baixa Definição.

Foi minha irmã quem teve a idéia. Ela estava teclando com minha prima no MSN quando viu esse bordão. Achou que poderia virar hit e então fizemos a melodia.

Sim, desde crianças, em igreja, show, rodeio. A música do Google criamos em agosto e repassamos para um amigo, que copiou para outro, para outro… até cair no YouTube.

Não, porque entrar na mídia é muito difícil. Esse lance de um indicar para o outro é que fez a gente ganhar fama. Agora, todo dia tem 70, 80 pessoas querendo nos adicionar no orkut. Outro dia, um fã deixou um recado assim “Faço de tudo para não te perder. Mas se perder, faço uma busca no Google”. Achei super bonitinho. Eu passo o maior tempão no orkut, adoro internet. Só não me adaptei muito ao Twitter, pois aí já toma tempo demais.

Não, só tenho que agradecer a quem baixa minha música. É carinho dos fãs, é uma demonstração de que gostam de nosso trabalho. Mas digo isso porque as músicas são minhas. Eu mesma não baixo canções de outros artistas, a menos que elas estejam disponíveis no site oficial, pois sou contra a pirataria. Quando quero ouvir uma música, prefiro fazer streaming no YouTube a baixar sem autorização.

Olha, não falo sobre relacionamentos, nem conto minha idade. É melhor fazer um mistério, né? Mas sou muito bem resolvida, embora algumas pessoas fiquem dizendo o contrário. Dizem que a gente fala muito mal dos homens nas canções. Mas homem é tudo igual, né? A nossa música é para defender a mulherada!